Há exatos 30 anos foi feita, no HSE, a primeira lipoaspiração no Brasil. De lá para cá muita coisa mudou, a começar pelo diâmetro das cânulas, a cada dia mais finas, que tornou possível a lipo superficial que conseguia alguma retração da pele. Mas talvez o marco mais importante neste período tenha sido a mudança da técnica de anestesia que transformou a lipo de um procedimento com grande perda de sangue e proteínas (lipo seca) em um procedimento onde se perde apenas sais minerais e muito pouco sangue.
Isto ocorreu devido à técnica de anestesia criada, em 1986, pelo dermatologista americano Jeffrey Klein, onde se injetava um grande volume de líquido junto com o anestésico local diluído diminuindo muito, com isto, as lesões de vasos e nervos. Hoje este procedimento é chamado por diversos nomes Hidro-lipo, Lipo-light, HLP, HLPA, etc. e é largamente utilizado pela grande maioria dos cirurgiões plásticos.
Mas a maior revolução das técnicas de lipoaspiração vem ocorrendo de poucos anos para cá com o advento das lipoaspirações a Laser. Os aparelhos têm evoluído e os comprimentos de onda têm mudado para dar mais segurança ao procedimento. Após ser feita uma lipoaspiração convencional na área a ser tratada o Laser é passado para possibilitar uma maior ou menor retração da pele de determinada região.